Total de ''Galera'' Que Nos Visitou!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Versão brasileira de 'World of Warcraft' tem pré-venda no país!


'World of Warcraft' permite que jogadores criem seus personagens e interajam com outros usuários para cumprir missões (Foto: Divulgação)
Mesmo sem anunciar a data de lançamento da versão brasileira do RPG on-line para diversos jogadores (MMORPG) "World of Warcraft", a Blizzard iniciou a pré-venda do jogo no país. O jogo é vendido por R$ 30 com a expansão "The Burning Crusade" e tem um mês de acesso grátis e terá texto e diálogos em português.
A compra do game pode ser feita em um site especial criado pela produtora ou em revendas autorizadas. Os compradores do game em pré-venda receberão uma camiseta.
As expansões "Wrath of the Lich King" e "Cataclysm" também podem ser adquiridas em pré-venda, sendo que cada uma custa US$ 100. Revendedoras que participam da pré-venda do game afirmam que os jogos serão lançados no final de novembro, embora a Blizzard não tenha divulgado data oficial.

Amor tem prazo de validade?


Aqui entre você e eu: dá uma olhada no seu homem, no seu namorado, no seu marido. Repara nele fritando um ovo, coçando o cocuruto, fazendo xixi de porta aberta, chegando do trabalho, saindo pra comprar um pão, falando bobagem com os amigos. Dá uma olhada nele bocejando, nele escovando os dentes, nele metendo o cotovelo na mesa. E quando assiste futebol, não te escuta e espia uma mulher mais dotada que passou por ele na rua? Olha isso tudo e diz cá um negócio: você e ele, é pra sempre?
Você está certa disso? Posso perguntar?
Agora, aqui entre nós de novo: lembra do seu último rapaz. Aquele cara que foi tudo antes do seu atual. O ex. Cava na sua cuca a lembrança de quando o ex não era ex. Quando o ex era o seu futuro. Naquela época, ele era para sempre?
Você estava certa disso, não tava? Posso perguntar?
Ah, meninas, meninas. O amor matou o amor!
POSTO QUE É CHAMA, METE ÁGUA!
Hoje eu quero falar sobre coisas sombrias e coisas rosas.
Fiquei pensando nisso tudo depois que esbarrei com um livro do Luc Ferry. O Luc Ferry, vocês conhecem? Ah, o Luc Ferry é bala! É fera radical! E um filósofo do coração. Escreveu em “A Revolução do Amor” que a culpa é nossa. Nós matamos o amor. Como?
Assim: lembra que na pré-história, no tempo dos dragões e cavaleiros (época que mais ou menos precede a 2ª Guerra Mundial), o povo só se casava movido por interesses práticos ou pela vontade do macho. O pai escolhia o destino da filha. O sentimento era um detalhe. Não existia amor nem em SP, nem em Catolé do Rocha. Tudo na base do acerto.
Pois bem. Hoje, não!
Hoje a gente pode viver relacionamentos unicamente cimentados por querer o outro. Hoje você pode e deve se casar por amor. O Romeu e a Julieta não teriam nada pelo que sofrer na Guarulhos dos anos 2010.
Só que isso deu numa zebra! Fez com que querer o outro fosse a coisa mais insustentável do mundo. Antes, nos tempos do Pôncio Pilatos, as coisas duravam até que a morte promovesse divórcios irredutíveis (mesmo que as pessoas só vivessem uns 27 anos). Os romances eram infelizes mas duravam. Agora que a gente tem a possibilidade de ser feliz, de viver um amor livre e espontâneo, olha só que beleza:
1) Não somos tão felizes assim e
2) O amor não dura!
Ó! Você, neste momento, mete uma mãozinha na têmpora, mete a outra mãozinha na têmpora restante, faz cara de desespero e dá um grita de fim do mundo, à  Munch: “Ah, a dor, a dor! 2012! Acabou-se tudo!”
E foi assim, moças, foi assim e sem menos que o Luc Ferry assassinou, com requintes de intelectualidade, o seu e o meu relacionamento.
MAS…
Mas eu dizia que pensava nessa catástrofe toda depois de esbarrar com o livro do Ferry (acho que não tem tradução ainda no Brasil, a minha edição é portuguesa). Acontece que o Ferry anda onipresente na minha vida. E por um desses esbarrões do destino, eis que tropeço no grande filósofo quase que carnalmente. Ele esteve em São Paulo estes dias. Veio a palestrar. Palestrou. E quem o viu palestrando, o viu dizer que, apesar de tudo, amar ainda vale a pena.
Sim, estamos mesmo meio perdidos, meio com medo de tudo (diga pra mim se você não tem medo de tudo: de perder o emprego, da violência, do aquecimento global, de ser infeliz, de não ser amada?). Mas é isso o que torna, ao mesmo tempo, tão importante você ter fé no amor. Num mundo com a religião meio capenga, com a política meio sem charme, num mundo meio qualquer coisa, a gente precisa acreditar em algo 100%, no último reduto do humano.
O amor…
CIENTISTAS NÃO COMPROVAM
Isso tudo me fez pensar em números e em cientistas. Moças, eu sou fã dos cientistas do amor. Eu não quero saber se o táquion corre a passos de moonwalk ou se o nêutron andou pregando peças no Einstein. Quando eu olho para um moço de jaleco branco, eu quero um moço que mire o microscópio rumo ao coração do universo. Eu quero soluções românticas. Porque, no fim, o mundo gira mesmo em torno da paixão.
LUC FERRY E ELISABETH BADINTER, DOIS ENTENDIDOS NO ASSUNTO
Portanto, fui ver o que os cientistas tinham a dizer sobre a duração dos relacionamentos.
1) Uma rápida pesquisa em uma universidade americana me diz que pesquisadores de lá apostam que a paixão dura dois anos. Dois anos e meio com alguma sorte química. Sim, sim, garotas. Você e eu, ela e ele, somos quimicamente inviáveis.
2) Já nos anos 60, uma psicóloga americana sussurrou que a paixão poderia sobreviver até uns três anos, mas não mais. Mas por que, você, eu e todo mundo perguntamos? Porque o cérebro da gente não aguenta ficar excitado por muito tempo. Ele precisa broxar de vez em quando, precisa de um cigarrinho amigo de vez em quando.
3) E tem a francesa, que não é cientista, mas filósofa, e se chama Elisabeth Badinter. Ela taca os maiores baldes de água congelante no nosso sangue madaleno e quente. Diz que o futuro dos relacionamentos é um não-futuro. Diz que no tempo em que viver um grande amor era coisa proibida, uma coisa Abelardo e Heloísa, uma coisa excitante, escondida, aventuresca, nessa época valia a pena lutar pelo romance. Hoje, agora que tudo pode, perdeu a graça. Não há mais combustível para a paixão. Diante de qualquer espirro, a vela murcha e qualquer um abandona a caravela em busca de uma nova canoa.
Eu li e eu escutei tudo isso. E sabe o que eu acho, meninas? Eu acho que tá todo mundo certo. Mas, olha só, tá todo mundo errado também!
Verdade, muito provavelmente esse cara que tá aí ao seu lado um dia será passado. Será ex. Quanta gente separando! E os divórcios estão mesmo vencendo no primeiro turno, batendo na casa do 60% na Europa. Mas…
Mas esse povo todo esquece de duas coisas lindas do sujeito exageradamente humano:
1) A primeira é que todo mundo no planeta tem a maravilhosa capacidade de se considerar umaexceção. Todo mundo acha que com a gente vai ser diferente. O amor vai durar!
"COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ", UM FILME PARA INSPIRAR A AMNÉSIA CRIATIVA
2) E o segundo esquecimento é esquecer que a gente esquece! Sim, sim! O ato de borrar a mente, de passar um branquinho no coração, de restartar a alma! Sim, moças! Eu acredito em amores eternos porque, ora só, porque a gente é capaz de esquecer! E porque somos seis bilhões de exceções! Sim, sim! Claro! A gente toda hora se esquece dos nossos amores atuais.
Até que, numa manhã qualquer, o sujeito ali, acordando ao seu lado com o despertador no ouvido e o mau humor na garganta, poxa, nesse dia, esse sujeito ali, não sei por que, não sei como, nesse dia você olha pra ele e é capaz de dizer, num grito estarrecedoramente silencioso: “poxa, eu amo ela, eu amo ele”.
Isso se chama apaixonar-se novamente. Pela mesmíssima pessoa de todos os dias.
E é por isso, minhas garotas, porque você e eu somos capazes de nos apaixonar de novo e de novo e de novo pela mesma pessoa, que eu digo: esquecer é a grande salvação do amor.

Momentos marcantes do Rock in Rio 2011


Após 160 atrações musicais e 700 mil pessoas em 7 dias da quarta edição do Rock in Rio no Brasil, chegou a hora de lembrar o que marcou este festival. Houve de apresentações memoráveis a exageros performáticos, de personagens inesperados a imagens de encher os olhos. Mas as coisas não acabam por aqui. Afinal, todo dia é dia de rock, bebê.
a imagem (Foto: Editoria de Arte/G1)
Imagem do Palco Mundo do Rock in Rio feita durante o show da banda Jota Quest na sexta-feira (30) (Foto: Alexandre Durão/G1)
Melhor show Rock in Rio (Foto: G1)
Stevie Wonder durante o show (Foto: Flavio Moraes/G1)











Os sucessos de Stevie Wonder já seriam o bastante para fechar bem o dia 29, mas o cantor foi além de “You are the sunshine of my life”, "Higher ground", "I just called to say I love you", “My cherie amour” e “Isn't she lovely”. A apresentação teve ainda a presença da cantora Janelle Monáe. Na noite do soul, Stevie cativou famílias e casais com covers de “The girl from Ipanema” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), e “Você abusou”, de Antonio Carlos e Jocafi, conhecida na interpretação de Toquinho. Salve simpatia.


Pior show Rock in Rio (Foto: G1)
Ke$ha não agradou a todos (Foto: Flavio Moraes/G1)



Ela bem que se esforçou. A apresentação que durou uma hora foi suficiente para Ke$ha quebrar uma guitarra ("Fuck him"), "beber" sangue falso ("Cannibal") e estrelar coreografias desconjuntadas que não foram exatamente bem recebidas pela plateia. O dance pop festivo e desbocado da cantora americana ficou totalmente descontextualizado na noite dos sons com pegada soul de Janelle Monáe, Stevie Wonder e Jamiroquai.


Selo A Mais Pedida (Foto: Arte G1)
Chris Martin do Coldplay (Foto: Flavio Moraes/G1)



Nenhuma apresentação foi tão marcada por um hit como a do Coldplay, que fechou o penúltimo dia de Rock in Rio. Durante grande parte do espetáculo, os fãs do grupo britânico entoaram o coro de "Viva la vida" como se fossem uma torcida de futebol, antes, durante e depois de Chris Martin cantar o hit do disco de mesmo nome lançado em 2008. A música foi a mais celebrada do set de uma hora e 25 minutos de bom show, concorrendo com hits como "In my place", "Fix you" e "Clocks".


Figurino (Foto: G1)
Não só pelos hits Katy Perry agradou no show do primeiro dia de Rock in Rio. A cantora trocou diversas vezes de roupa, mostrou decotes e plumas e paetês e ganhou o público também pelo visual (Foto: Flavio Moraes/G1)
o bordão (Foto: Editoria de Arte/G1)
Hoje é dia de rock bebê balanço (Foto: Carolina Lauriano / G1)











Uma entrevista ao vivo da atriz Christiane Torloni no primeiro dia do festival deu o tom das brincadeiras tanto na internet quanto nos quatro cantos da Cidade do Rock - ao longo de todos os sete dias de festival. Em um papo para lá de 'alegre' em frente às câmeras, Christiane Torloni soltou a frase que seria transformada em marca da atual edição do festival: 'Hoje é dia de rock, bebê!'. O bordão foi parar na boca de famosos e anônimos que circularam pelos gramados do festival e brilhou até nas estampas das camisetas.


Galã (Foto: Editoria de Arte/G1)
maroon 5 (Foto: Flavio Moraes/G1)



O vocalista Adam Levine arrancou suspiros do público feminino, notadamente em maioria durante o show da banda californiana Maroon 5 no sábado (1º). Com uma camisa justa, uma performance cheia de rebolados e saltos no encerramento de quase todas as canções, o cantor comandou os coros das mulheres na plateia e conseguiu total domínio da multidão. Cada sucesso do Maroon 5, como “Sunday morning” e “This love”, tinha os gritinhos das garotas como complemento obrigatório.


Musa Rock in Rio (Foto: G1)
Shakira; Joss Stone (Foto: Flavio Moraes/G1)



Deu um justo empate no quesito beleza. Afinal, foram dois estilos de visual completamente diferentes, mas que encheram de graça os palcos do Rock in Rio. De um lado, a inglesa Joss Stone, brejeira e descompromissada,  encantadora por sua doçura no olhar e por sua simpatia. Do outro,a sensualidade latina de Shakira, que entortou os pescoços dos marmanjos com rebolados diferentes para cada música. As duas fizeram bem não só para os ouvidos da plateia.


o figura (Foto: Editoria de Arte/G1)
Julio de Sorocaba ganha um desejado beijo de Katy Perry (Foto: Flavio Moraes/G1)



Na performance com toque sexy e provocante de Katy Perry no primeiro dia de festival, um anônimo da plateia conseguiu seus 15 minutos de fama. O rapaz que ficou conhecido como "Julio de Sorocaba" subiu ao palco e virou parte da apresentação. Beijou Katy Perry, foi beijado pela cantora e acabou como viral na internet. Conseguiu até um contrato para tuitar durante o Rock in Rio, mas o prêmio maior foi a 'chegada' em Katy. Ele definiu o momento mágico em uma frase: "ela tem um gosto muito macio".


a performance (Foto: Editoria de Arte/G1)
Slipknot (Foto: G1)



Se música barulhenta, roupas de presidiário e máscaras não fossem suficientes para fazer do show do Slipknot, no domingo (25), a performance mais marcante do Rock in Rio, um dos integrantes teve a interação mais forte com o público do festival. Quando começou a apresentação de "Duality", o DJ Starscream subiu em lugar reservado para a equipe técnica do evento e pulou em cima do público, em uma das cenas mais marcantes dos sete dias de Rock in Rio.


funcionou (Foto: Editoria de Arte/G1)
janelle (Foto: Flavio Moraes/G1)



Diferentemente de edições passadas do Rock in Rio, não houve chuva de latas e nem mesmo vaias em profusão - pelo menos algo que ficasse para a história. A programação no Palco Mundo foi razoavelmente coesa e dias como o de inspiração black, com Janelle Monáe e do metal, tiveram boa resposta do público. Mesmo as exceções Ke$ha e Gloria acabaram saindo ilesos de constrangimentos mesmo estando algo deslocados no line-up. É verdade que Gloria, sofreu um pouco mais com algumas vaias dos metaleiros enquanto arriscava covers do Pantera.


não funcionou (Foto: Editoria de Arte/G1)

Tom Zé e Mutantes (Foto: Alexandre Durão/G1)


A ideia para o Palco Sunset, local onde aconteceriam os shows menores, era a de promover encontros. A escalação previa que duas bandas se juntassem no palco para gerar, por meio de uma parceria, shows exclusivos e inovadores. Mas faltou acertar os detalhes da propostas com os próprios músicos que aceitaram o desafio da organização. Ao longo do festival, o que mais aconteceu foi o revezamanto entre as bandas "parceiras", que faziam shows separadamente. O caso mais extremo foi o de Tom Zé e Mutantes.


Pegou bem (Foto: Editoria de Arte/G1)
tirolesa (Foto: Alexandre Durão/G1)



A tirolesa foi um dos brinquedos que mais teve procura na Cidade do Rock nos sete dias de Rock in Rio. A brincadeira partia da altura de 24 metros e o trajeto de 200 metros de extensão, diante do Palco Mundo, era feito em brevíssimos 35 segundos. O equipamento funcionou a partir da abertura dos portões até a madrugada seguinte. Os fãs de música ficaram até sete horas na fila da brincadeira radical. Até a cantora americana Janelle Monáe fez questão de experimentar. Já a nossa Ivete chegou a tuitar que gostaria de usar o brinquedo durante um dos shows.


pegou mal (Foto: Editoria de Arte/G1)
Detonautas (Foto: Flavio Moraes/G1)



Artimanha manjada, enfiar sucessos de outros no repertório foi prática recorrente. O Detonautas fez citações a Queen, Nirvana e Raul Seixas em troca de aplausos. O Gloria enfrentou as vaias no dia do metal com covers de peso do Pantera.  A campeã, no entanto, foi Claudia Leitte, com covers de Rolling Stones, Led Zeppelin, Zeca Baleiro, Tim Maia, Frenéticas, Chico Science, Jorge Ben Jor e Sergio Mendes. Emmerson Nogueira se orgulharia.