“Eu não sou louca, apenas o que eu faço é uma loucura. Eu prefiro dizer que sou excêntrica ou masoquista. É a mesma coisa, mas é uma forma mais agradável de dizer”, brinca Lynea.
A empreitada começou em 1981 quando ela se divorciou do marido, os gatinhos foram chegando à sua casa e ficando. Ela, que foi proibida de ter felinos quando era criança, pois sua mãe não era muito amiga dos peludos, acabou criando uma espécie de santuário para os bichinhos: são 12 hectares de propriedade inteiramente dedicados a eles.
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Por semana são gastos cerca de US$ 40 mil – o que dá mais de US$ 5 mil por dia – em comida, remédios e tudo o mais que for necessário para manter os amigos peludos. Ela mantém a casa com ajuda de uma equipe de voluntários e doações.
A chamada “The Cat House” se tornou referencia na facilitação de adoção de animais e ainda oferece serviços de esterilização e castração com preços camaradas. Lá também é mantida uma espécie de creche para os filhotinhos, casa de repouso para os idosos e uma unidade de terapia intensiva.
Segundo Lynea em entrevista ao Mail Online, a maioria dos gatos que chegam até ela vem deNova York. As histórias são sempre muito parecidas: seus donos decidem que seus apartamentos estão pequenos demais para eles e o bichano, logo, se desfazem do animal de estimação.
Como se não fosse suficiente o barulho de miados o dia todo, Lynea resolveu ampliar “sua área de atuação”: The Cat House há pouco tempo passou a ter cães também. Já são 15 e ela diz que este é apenas o começo. É muito provável que em breve ela deixe de ser apenas a “louca dos gatos” e passe a ser “a louca do reino animal de quatro patas”.
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