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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

La U derrota a LDU novamente e é campeã invicta da Sul-Americana!


Com uma campanha irretocável, o Universidad de Chile conquistou de forma invicta o título da Copa Sul-Americana, ao derrotar a LDU, por 3 a 0, nesta quarta-feira, num repleto Estádio Nacional, em Santiago. La U já havia vencido o primeiro jogo, na altitude de Quito, por 1 a 0, e confirmou sua melhor técnica e saiu com a taça com gols de Vargas (duas vezes) e Lorenzetti (veja no vídeo ao lado).
O time chileno, que havia eliminado o Flamengo nas oitavas de final e o Vasco nas semifinais, chegou a 35 jogos de invencibilidade na temporada e fechou sua campanha  na competição com dez vitórias e dois empates. La U marcou ao todo 21 gols e sofreu apenas dois na Sul-Americana. Na Recopa, em 2012, o Universidad de Chile, que já estava classificado para a Libertadores do próximo ano, enfrentará o Santos, campeão da principal competição do continente neste ano.
Universidad de Chile com taça de campeão da Sul-Americana (Foto: AFP)
 A verdade é que os visitantes mal conseguiam sair da defesa, a diferença técnica entre os times é grande. Somente aos 21, num chute de fora da área de Hidalgo, a LDU criou uma boa chance. A partir daí, La U diminuiu seu ritmo, começou a errar alguns passes e o jogo ficou mais pegado, com faltas duras de ambos os lados.Em desvantagem, a LDU começou o jogo buscando logo o ataque, mas com calma e seu toque de bola envolvente, o time chileno abriu o marcador logo aos 2 minutos, com Vargas, aproveitando de canhota uma sobra da zaga adversária após cruzamento da direita de Matías Rodríguez. E quanto mais o time equatoriano tentava ir à frente, mais levava um contra-ataque perigoso. Num deles, aos 7, o goleiro Domínguez salvou a LDU duas vezes, em chutes de dentro da área de Castro e Vargas.
Mas foi só a equipe chilena voltar a se acertar que criou mais uma excelente chance, aso 37: Matías Rodríguez chutou de bico da meia-lua, Domínguez soltou e quase Mena consegue fazer o segundo. Na base da garra, o time do Equador buscou o empate nos últimos minutos do primeiro tempo, mas sem sucesso.
La U consolida título com mais dois gols no segundo tempo
canales guagua universidad do chile x ldu (Foto: Reuters)
A segunda etapa iniciou de forma menos intensa que a primeira, porém, aos 6, o Universidad de Chile teve uma ótima oportunidade para ampliar o placar, mas Canales chutou fora bela jogada de Castro pela direita, que Aránguiz deixou para ele, livre na área. A marcação adiantada do time chileno dificultava muito as saídas de bola da LDU, que conseguia alguma coisa apenas em bolas alçadas na área, mas nenhuma era concluída com perigo ao gol de Herrera.
Aos 22, as coisas se complicaram de vez para a equipe equatoriana. Numa disputa de bola perto da área da LDU, Guagua largou a bola, deu uma braçada na cabeça de Lorenzetti e foi muito bem expulso pelo árbitro brasileiro Wilson Seneme. Na cobrança de falta, Canales cobrou bem e Domínguez fez ótima defesa. Na resposta, Barcos recebeu um bom passe de Equi González, mas chutou mal à direita de Herrera.
Mesmo com um a menos, o time do Equador partiu para o ataque e os espaços que La U queria foram aparecendo com mais facilidade. Aos 28, Canales teve tudo para fazer o segundo gol, mas demorou a chutar, tentou driblar Domínguez e desperdiçou excelente chance. No entanto, o domínio da equipe da casa era total e o placar do estádio Nacional põde finalmente marcar 2 a 0, aos 34: após bela troca de passes, Vargas recebeu na área pela direita, tentou o gol, Domínguez defendeu e no rebote, Lorenzetti não desperdiçou.
Aí o jogo ficou fácil e Vargas ainda obrigou Domínguez a fazer uma bela defesa aos 37. Um minuto depois, Barcos fez boa jogada individual e quase consegue diminuir a vantagem chilena. Aos 40, o bom lateral-direito Matías Rodríguez fez falta dura em Calderón e foi expulso de campo, deixando os dois times com 10 em campo. Mas ainda cabia mais um, e Vargas, o grande nome do time chileno e da Sul-Americana, numa bela arrancada, penetrou na área e fez o terceiro. Fim de jogo e festa chilena no Estádio Nacional.
vargas universidad do chile x ldu (Foto: EFE)

Bebê sobrevive nos Estados Unidos após nascer com apenas 270 gramas!





Um bebê nos Estados Unidos pode ser o segundo mais leve do país e o terceiro no mundo a conseguir sobreviver, pesando apenas 270 gramas ao nascer em agosto de 2011.
Melinda Star Guido permaneceu durante 14 semanas dentro de uma incubadora na unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles.
Atualmente, Melinda pesa oito vezes mais do que no começo de sua vida. Os médicos não acreditavam na sobrevivência da garota, mas agora afirmam que ela poderá deixar o hospital no fim deste ano.
A mãe teve um problema na placenta que impedia que o feto recebesse mais alimento e oxigênio do que é comum. O hospital infantil da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, mantém um registro dos menores bebês do mundo. No país, 85 bebês sobreviveram com uma faixa de peso tão baixa.
Melinda Star Guido, ao nascer há 14 semanas, com apenas 270 gramas. (Foto: Haydee Ibarra / AP Photo)
Estudo sobre bebês pequenos
O bebê mais leve a ter sobrevivido foi Rumaisa Rahman, que também nasceu nos Estados Unidos, mas com apenas 260 gramas. Ela tem uma irmã gêmea, Hiba, que veio ao mundo com 450 gramas. Elas são as gêmeas mais leves a terem sobrevivido juntas no mundo.
No último dia 12, um estudo sobre a vida atual de Rumaisa, hoje com 7 anos, foi divulgado na revista médica "Pediatrics", publicação da Academia Americana de Pediatria. Outro caso narrado foi o de Madeline Mann, atualmente com 22 anos, e nascida em 1989 com apenas 280 gramas. Ambas seguem com saúde em 2011, mas ainda são pequenas para as idades que alcançaram.
Tanto Madeline quanto Rumaisa vivem normalmente, com desenvolvimento motor e de fala saudáveis. Mas segundo Jonathan Muraskas, principal autor do artigo, os casos delas são raros e a maioria dos bebês nascidos com tão pouco peso não sobrevivem ou apresentam problemas graves durante o crescimento como retardo mental e cegueira.
Madeline Mann, hoje com 22 anos, e acima, logo após nascer com apenas 280 gramas. (Foto: AP Photo)
Madeline passou 122 dias na unidade de terapia intensiva neo-natal. Já Rumaisa ficou 20 dias a mais. Enquanto a mais nova agora está cursando a primeira série do ensino fundamental, a adulta hoje estuda no Augustana College, em Rock Island. Apesar de saudáveis, ambas permanecem pequenas para a idade que chegaram.
Segundo o especialista, mulheres têm maiores chances de sobreviviência nesses casos do que homens. Nos casos de Madeline e Rumaisa, ambas as mães tomaram esteroides antes dos partos que ajudaram na formação dos pulmões e dos cérebros das crianças.Muraskas afirma que é perigoso para pais e médicos se basearem nos casos das duas norte-americanas, pois o sucesso delas pode gerar "falsas expectativas" para mães com chances de ter bebês muito leves.
Rumaisa Rahmam em 2004, quando nasceu com apenas 260 gramas. (Foto: Nam Y. Huh / AP Photo)
As duas mães tiveram pré-eclâmpsia - condição na qual a mulher apresenta uma gravidez com alta pressão arterial. A placenta de ambas recebeu menos sangue, o que restringiu o desenvolvimento dos fetos.
Madeline nasceu com apenas 26 semanas e 6 dias. Rumaisa veio ao mundo com uma semana a menos. Bebês saudáveis levam apenas 18 semanas para atingir o peso com o qual ambas nasceram.
Muraskas mostra preocupação com casos como o do Japão, que baixou o limite possível de partos para apenas 22 semanas e citou um "fascínio" atual das pessoas por bebês prematuros.
O pesquisador destaca que três fatores devem ser considerados em casos de bebês prematuros e com baixo peso: a idade gestacional, tratamento a base de esteroides e o gênero do feto (homem ou mulher).

Com gols brasucas, Barça goleia e vai à final. David Villa sofre grave lesão!



Como em um teatro, a plateia japonesa fez silêncio para ver o Barcelona jogar nesta quinta-feira no Estádio Internacional de Yokohama. Educada, a torcida local só aumentava o tom nas jogadas de ataque e depois respeitava o espetáculo. O volume chegou ao auge nos gols dos brasileiros Adriano, duas vezes, Maxwell – todos com grande ajuda do goleiro trapalhão Saqr - e do malinês Keita que garantiram a tranquila vitória de 4 a 0 sobre o Al Sadd e a classificação do time de Pep Guardiola para pegar o Santos na final do Mundial de Clubes da Fifa, domingo, às 8h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo da Rede Globo, para todo país, e SporTV. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos. Mas nem tudo foi festa e aplausos para os espanhóis.
Aos 35 do primeiro tempo, David Villa sofreu uma fratura na tíbia da perna esquerda e teve que deixar o gramado de maca, direto para um hospital de Yokohama para exames mais detalhados. Desse modo, o camisa 7 está fora do confronto contra o Peixe. Para piorar, o chileno Alexis Sánchez, que substituiu Villa, saiu no segundo tempo devido a uma lesão muscular. Puyol e Mascherano também levaram pancadas e deixaram o campo sentindo dores ao fim do confronto.
Barcelona comemora gol contra o Al Sadd (Foto: Reuters)
Santos de olho
Muricy Ramalho, Neymar, Ganso, Edu Dracena, Rafael, Arouca, Henrique, Vinicius Simon, Anderson Carvalho e Felipe Anderson acompanharam ao vivo a vitória da equipe de Guardiola, em uma área reservada no estádio, palco da conquista do penta da Copa do Mundo pelo Brasil em 2002.
A trupe do Peixe viu de perto um Messi apagado no primeiro tempo, mas ligado no segundo. O craque até tentou até uma bicicleta e quase marcou em cobrança de falta, defendida por Saqr. No entanto, o camisa 10 passou em branco.
Por outro lado, quem “brilhou”, às avessas, foi o goleiro Saqr, do Al Sadd. Aos 25, o camisa 18 falhou feio e deu o gol de presente para Adriano abrir o placar dentro da pequena área. Aos 43, o ex-jogador do Coritiba chutou de canhota por baixo de Saqr, que aceitou de novo. Na segunda etapa, o arqueiro deu mole outra vez no quarto tento anotado por Maxwell.
Saqer goleiro do Al Sadd contra o Barcelona (Foto: AFP)
Terremoto e Shakira
Antes de a bola rolar, o telão do estádio, que recebeu um público de mais de 60 mil pessoas, tocou música de Shakira, mostrou gols de Mundiais anteriores e deu um recado importante à torcida: “Em caso de terremoto, mantenha-se sentado e espere estar seguro”. Daniel Alves apareceu no campo, tirou foto e colocou no Twitter, mas foi só: o lateral-direito foi poupado por Guardiola. Assim como Xavi e Piqué, ele ficou no banco.
Apagado, Messi buscou algumas jogadas no início da partida. Aos oito, deu uma arrancada e chutou em cima da zaga. Aos 20, chutou de canhota de fora da área, a bola bateu em um rival e saiu. Foi tudo que o camisa 10 fez.Com a bola rolando, era possível até ouvir os gritos dos jogadores tamanho era o silêncio da torcida japonesa no estádio. Apenas quando o Barça chegava perto da área do Al Sadd o volume aumentava na arquibancada. E isso aconteceu várias vezes no primeiro tempo: o time espanhol deu 11 chutes a gol e teve 70% da posse de bola.
Messi no jogo do Barcelona contra o Al Sadd (Foto: Reuters)
Silenciosa, a torcida japonesa esperava show. E via o Barça tocar a bola até conseguir furar a retranca do clube do Qatar. O pai de Neymar entrou na arquibancada aos 16 minutos, a tempo de ver a primeira grande chance da partida: David Villa aproveitou passe errado da defesa, entrou pela esquerda e bateu cruzado, mas Saqr defendeu.
Neymar no telão. Lambança no gramado
Dois minutos depois, Neymar – o filho – apareceu no telão ao lado de Ganso. Aplausos da torcida, que já espera ansiosa pelo duelo com Messi na final de domingo. Aos 25, aplausos para outro brasileiro, graças à bela ajuda do goleiro do Al Sadd: após cruzamento de Pedro da esquerda, Saqr deixou a bola para Belhadj, que deixou para Saqr, que... fez lambança. A bola ficou no pé de Adriano, que colocou para o fundo da rede.
O que já estava com cara de ser fácil, ficou mais ainda. O Barça continuou com domínio total e marcou de novo aos 33, mas em impedimento: Villa aproveitou rebote de chute de Iniesta, em posição irregular.
David Villa deixa o jogo do Barcelona lesionado (Foto: Reuters)
Dois minutos depois, a má notícia do dia para Guardiola: Villa levou a pior em uma dividida com Koni pela direita após bater para o gol, caiu de mau jeito, sentiu dores no tornozelo e deixou o gramado de maca, com cara de preocupação. Minutos depois, o Barcelona confirmou o pior: o jogador fraturou a perna esquerda.
O chileno Sanchez, que foi titular e fez gol na vitória sobre o Real Madrid no último sábado, substituiu o camisa 7. Logo em seguida, Adriano fez 2 a 0 para o Barcelona, depois de receber passe de Thiago Alcântara na entrada da área e bater de canhota por baixo do goleiro.
O Al Sadd ainda tentou aprontar e fez a torcida japonesa aplaudir de pé o time de Jorge Fossati: Kader Keita arrancou pela direita, driblou Mascherano e Abidal, entrou na área e chutou por cima aos 44. Foi o primeiro arremate da equipe na partida.
adriano barcelona gol al sadd (Foto: Agência Reuters)
Messi desperta
O terceiro do Barça saiu aos 18, em lance de Messi. O melhor do mundo deu passe perfeito para Seydou Keita, que entrou pela direita da área e bateu sem defesa para o goleiro do time de Fossati. Com o 3 a 0 no placar, Messi queria o dele.E tentou fazer de placar: após invadir a área, dividiu com a defesa e no rebote tentou uma bicicleta, mas sem direção. Mesmo assim, aplausos japoneses. Até no replay.Messi voltou mais “acordado” na etapa final. Aos nove, a bola “grudou” nos pés do camisa 10, que evitou a marcação de quatro rivais e bateu de fora da área, rente à trave esquerda. Seis minutos depois, o argentino quase balançou a rede: em cobrança de falta, Messi bateu colocado e obrigou Saqr a fazer grande defesa. Para desespero dos japoneses, que já preparavam as câmeras e o grito de gol.
Messi no jogo do Barcelona contra o Al Sadd (Foto: Reuters)
Guardiola colocou mais um brasileiro em campo, Maxwell no lugar de Abidal aos 21, mas perdeu Sanchez por lesão na coxa esquerda. O chileno, que havia substituído Villa, deixou o gramado para a entrada de Cuenca exibindo a perna para o técnico e pode ser outro problema para a decisão de domingo.
Aos 35, Maxwell chutou cruzado sem muita força. Mas Al Saqr, em dia nada inspirado, acabou falhando novamente: 4 a 0 para o Barça. Nos minutos finais, o time espanhol, em ritmo de treino como em toda a partida, ainda criou novas chances, mas não conseguiu aumentar o placar.