Todos esses fatores diminuem a qualidade de vida das cidades. Durante centenas de anos líderes políticos, arquitetos e urbanistas criaram comunidades ideais, preocupados com o bom desenvolvimento das cidades, onde se integram aspectos que emolduram uma conscientização ambiental. Em 1990 alguns urbanistas, como Peter Calthorpe e Dough Kelbauh, criaram um modelo de “comunidades sustentáveis”, onde no melhoramento da qualidade de vida individual, familiar e da comunidade, tinha maior prioridade o desenvolvimento apropriado dos recursos necessários para conseguir uma sustentabilidade bem-sucedida mediante soluções arquitetônicas que apresentam desenhos de construções ecologicamente responsáveis perante a sociedade. A consciência ambiental, refletida na construção de desenho ecológico, é um tema complexo e algumas vezes controverso, incluindo a tecnologia disponível para seu desenvolvimento, assim como toda informação, requisitos legais e econômicos que estejam implicados.
É indispensável incluir de maneira imediata em nosso País não só o conceito de “autosustentabilidade”, mas também devemos nos integrar à globalização com enfoque em projetos arquitetônicos ecológicos e ser influenciados por políticas governamentais internacionais, tecnologia e indústria. Os dados científicos, assim como a comunicação, desempenharam um papel importante na mudança de políticas governamentais entre as nações, reinventando métodos de industrialização global, aumentando a velocidade de mudança na legislação ambiental e criando uma economia básica viável para as decisões de consciência ambiental, causando impactos nos setores públicos e privados. Robert Berkebile, fundador da “AIA” (American Institute of Architects Comitee) nos Estados Unidos (1992), em aliança com a Agência de Proteção Ambiental, Industrial e Grupos Ambientais, criaram a metodologia, critério e informações básicas para a criação de “AIA – Environmental Resource Guide (Guia de Recursos Ambientais).
O documento acima foi criado sob a filosofia da mudança no desenho de nossas cidades. A intenção é desenhá-las, construí-las e operá-las sob um novo critério ecológico, para evitar a degradação comum do ambiente. Uma das barreiras que enfrenta a ecologia com enfoque na arquitetura é “a inércia do sistema econômico atual”, isto é, existem políticas governamentais, leis, uso de solo, códigos de segurança públicos e infra-estrutura por parte da maioria dos Países que estão intimamente ligados à industrialização, que simplesmente ignoram ou atentam contra os sistemas naturais. Algumas recomendações para propiciar a “sustentabilidade” estão focalizadas em: estratégias para melhorar a eficiência, qualidade e durabilidade da arquitetura, manter a saúde, o conforto e a produtividade dos usuários, pré-estabelecer áreas específicas dirigidas às recomendações de incluir a eficiência energética e da água, recursos de conservação e redução de resíduos, preservação do solo e da água, reutilização e redução de resíduos, conforto visual, qualidade de iluminação, conforto térmico (orientação solar), administração de recursos e a prevenção de emissão de substâncias contaminantes, assim como o melhoramento da qualidade do ar no interior das edificações.
Vamos Salvar o Meio Ambiente!
By: Rômulo'
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