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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Começa a 35ª Mostra de SP: G1 lista 14 filmes imperdíveis para os 14 dias!


Cartaz da 35ª Mostra Internacional de Cinema de SP, assinada por Mauricio de Sousa (Foto: Divulgação)
Começa nesta sexta-feira (21), meio em clima de luto, a 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O festival cinematográfico mais importante do país chega a esta edição como a primeira sem Leon Cakoff, seu criador e mentor, morto na última semana vítima de um câncer.
Mesmo assim, Cakoff está presente em cada detalhe da Mostra que vai até 3 de novembro. Na abertura oficial para a imprensa e convidados, realizada ontem à noite, não faltaram homenagens como um documentário sobre sua vida realizado por colaboradores e amigos. Também partiu dele a decisão de enxugar a versão de 2011, que ao optar apenas pela exibição de filmes inéditos no país fez a mostra ter 298 títulos em exibição, segundo a curadora Renata de Almeida. No ano passado, foram mais 400.
A opção deixou de fora trabalhos significativos e de apelo popular que passaram pelo Festival do Rio, como os últimos de Pedro Almodóvar (“A pele que habito”), David Cronenberg (“Um método perigoso”), Steven Soderbergh (“Contágio”) e Gus Van Sant (“Inquietos”). Mas isso não significa que a Mostra perdeu sua referência. “Fausto”, vencedor do Leão de Ouro de Veneza , encerra o festival que teve a abertura de "O garoto de bicicleta". O longa dos irmãos Dardenne dividiu o último Grande Prêmio do Júri de Cannes com “Era uma vez na Anatólia”, também presente.
Veja no infográfico abaixo 14 destaques da Mostra segundo um para cada dia do evento.
Também vale destacar a retrospectiva dedicada a Elia Kazan, que terá nove filmes exibidos, entre eles “A luz é para todos” e “Sindicato dos ladrões”, que lhe renderam dois Oscars. Viúva do controverso cineasta, a escritora Frances Kazan é uma das convidadas desta edição, que por conta da homenagem exibirá mais uma vez o documentário “Uma carta para Elia”, de Martin Scorsese.
Também ganham retrospectivas Sergei Paradjanov, que ainda terá uma exposição no MIS (Museu da Imagem e do Som), e o russo Aleksei German.
Os fãs do cineasta nova-iorquino, por sinal, terão a chance de ver “Taxi driver” na telona, em versão restaurada. Para os saudosistas, outras dicas são as exibições de “Laranja mecânica” (cujos bastidores ganharam um documentário de Antoine de Guademar – veja infográfico acima) e de “O Leopardo” (Luchino Visconti) e “A doce vida” (Federico Fellini). Esses dous últimos entraram em circuito para celebrar os 100 anos de Nino Rota, um dos maiores compositores de trilhas sonoras da história do cinema.

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