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domingo, 13 de novembro de 2011

Vídeo mostra a prisão de Nem!



O helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro – que seguia pra outra operação – registrou a ação. O vídeo mostra o carro onde Nem seguia no porta-malas  cercado por policiais civis, militares e federais. A prisão do traficante Nem ocorreu na madrugada de quinta (10).
Há cerca de 20 dias, a Polícia Federal, em parceria com a Secretaria de Segurança, iniciou um trabalho de inteligência para a pacificação do morro da Rocinha. Quarenta agentes vigiavam o local. Tinha policial introduzido em alguns pontos dentro da Rocinha, levantando informações, observando a movimentação da organização criminosa naquela localidade.
A investigação avançou com denúncias anônimas. O cruzamento dessas informações levou, na quarta-feira (9), à prisão de cinco traficantes e de três policiais civis, um PM aposentado e um ex-PM, que faziam a escolta dos criminosos.
Entre os presos, estava Anderson Rosa Mendonça, conhecido como Coelho. Ele era o chefe do tráfico no morro de São Carlos, no Centro do Rio, e se refugiou na Rocinha depois da implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Era o segundo homem mais importante da quadrilha de Nem. Depois da prisão, aumentou o cerco no morro da Rocinha com o batalhão de choque - uma Unidade Especial da Polícia Militar. “Eles tinham que revistar porta-malas, eles tinham que revistar os carros - independente se o carro era oficial, de quem estava dentro do carro. Se era uma ambulância, tinha que revistar a ambulância também”, explica Disraeli.
Cinco horas depois de prisão do bando de Coelho, o carro onde estava Nem é parado numa das saídas do morro. Mesmo depois que desembarcaram os integrantes, o veículo permaneceu com a suspensão baixa. Quando os policiais foram revistar o porta-malas, um homem se apresentou como cônsul e disse que o porta-malas era inacessível.
Mas o carro não era do corpo diplomático, e os policiais não abriram mão da revista. O vídeo mostra quando outro homem se aproxima. Foi onde ocorreu a primeira tentativa de suborno pelo advogado do Nem da Rocinha. Então o segundo advogado desceu, e ofereceu R$20 mil para a revista não ser feita. Mais tarde, o valor oferecido sobe para R$ 1 milhão.
O policial recusou o suborno e acionou a Polícia Federal. Agentes da Core - força de elite da Polícia Civil - chegam ao local e tentam levar o carro e os ocupantes para a 15ª delegacia, na Gávea. Outros dois policiais civis e um delegado do município de Maricá, distante 60 quilômetros do Rio, também querem encaminhar o grupo para a mesma delegacia.
Um homem do batalhão de choque da PM fura, com uma faca, um dos pneus do carro suspeito, pra evitar que ele seja levado à delegacia civil. O impasse só termina com a chegada de agentes federais. Três advogados estavam dentro do carro e acompanhavam o traficante mais procurado do Rio de Janeiro durante a tentativa de fuga. O veículo de luxo tem os vidros bastante escurecidos para impedir que se veja quem está dentro. Mas apesar de todo este cuidado, de toda ostentação, Nem estava escondido no porta-malas.
Do alto, o helicóptero da Polícia civil capta detalhes da movimentação lá embaixo e mostra quando o porta-malas é aberto. Ele estava em posição fetal e com as mãos espalmadas, abertas e cara de assustando. Não esboçou nenhum tipo de reação, não falou. "O cara aí, tá preso. perdeu jogador!", disse um dos policiais.

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